segunda-feira, 23 de julho de 2012

"MAIS ESPAÇO NA DISPUTA MUNICIPAL”, artigo de Thelma de Oliveira

Aos poucos, vamos conquistando novos e importantes espaços políticos na sociedade, nos partidos e nas disputas eleitorais. O PSDB-Mulher se preparou para qualificar e ampliar a participação das tucanas nas eleições municipais de outubro próximo. Nunca tivemos tantas mulheres disputando Prefeituras, Vice-Prefeituras e Câmaras de Vereadores como agora. E esse avanço não é só do PSDB, embora sejamos um dos partidos que mais apresentou candidatas para a população escolher nas urnas no dia 4 de outubro. É um fenômeno que atinge todo o amplo espectro partidário brasileiro, com as três dezenas de agremiações. Quase um terço dos nomes que estarão nas urnas eletrônicas serão femininos, a maior presença em toda a história política do Brasil – 31% do total de concorrentes é de mulheres! Há quatro anos, esse percentual era de 22%, entre todos os concorrentes ao Executivo e Legislativo municipais. Das eleições municipais de 2008 para 2012 o aumento do número absoluto de candidatas mulheres em todo o território nacional foi da ordem de 75%, passando de 71.251 para 140.418 mulheres – outro recorde na história política brasileira. Para as Prefeituras, o crescimento de nossa participação na disputa eleitoral não acompanhou os percentuais para as vagas da vereança. Do total de disputantes às Prefeituras, só 13% são mulheres, um crescimento de dois pontos percentuais. É um avanço extraordinário e está diretamente relacionado com uma de nossas mais importantes conquistas, a mudança de uma única palavra na lei eleitoral: ao invés de “reservar”, os partidos devem “preencher” a sua lista de candidatos proporcionais com mulheres. Obrigatoriamente! Registre-se que, para o cargo majoritário na disputa municipal – a Prefeitura – não há a obrigatoriedade do preenchimento (e nem poderia haver, por motivos óbvios), o que explica a ainda pequena presença feminina nessa disputa. Mas isso, por si só, não é suficiente para ampliarmos nossa participação nos cargos eletivos, como a realidade demonstra. Em que pese a cada eleição crescer o nome de mulheres nas nominatas de candidatos, o numero de mulheres eleitas não acompanha esse crescimento. No Congresso Nacional o número de parlamentares mulheres é inferior a 10% do total das duas casas – Senado Federal e Câmara dos Deputados. É um dos piores indicadores da presença feminina no Parlamento em todo o mundo. Nos mais de 5.700 municípios brasileiros esse percentual é da ordem de 15%.
O PSDB-Mulher cumpriu a sua parte e preencheu as cotas definidas pela legislação com mulheres capazes e dispostas a levar as bandeiras sociais democratas à população do município em que vivem. Serão mais de 11 mil aguerridas mulheres tucanas, das quais mais de 250 nas 26 capitais brasileiras, um crescimento da ordem de 50% em relação ao pleito municipal de 2008. A direção nacional do PSDB está comprometida com a nossa luta por conquistas de mais espaços institucionais nos municípios brasileiros. Tem nos apoiados nos encontros e reuniões e a “Carta de Recife” é nosso norte eleitoral para a vitória em outubro de 2012.

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